Albânia – Tirana – Primeiras Impressões

Caros amigos viajantes, é chegada a hora de um novo capítulo, escrito em outro país visitado por mim no mochilão de 2012/2013.

O país da vez é a Albânia! Confesso que minha ida da Grécia para a Albânia, assim como minha chegada lá foi peculiar. Nesse primeiro post vou falar de Tirana (a capital do país) de uma forma mais genérica e, no próximo, falo sobre o que é legal na cidade.

“Mas como assim peculiar, Nathan?”. A peculiaridade começa pelo fato de a Grécia não ter mais trens internacionais desde que a crise começou, afinal de contas eles tinham que economizar todo o dinheiro possível (mesmo que isso significasse empobrecer sua população) para dá-lo à Alemanha de Merkel e aos bancos.

Ademais, a Albânia é um país que não possui linhas internacionais de trem. Chocados por saberem que a Europa não é esse paraíso dos trens que se acredita ser? Lembrem-se que ainda estou falando da Europa, mas que essa parte do continente não é igual àquela ostensivamente divulgada por cadernos de viagem e não consta em aproximadamente 95% dos guias sobre o “Velho Continente” (pelo menos naqueles que se encontram aqui).

Quando disse que visitaria a Albânia nesse mochilão, meus colegas de trabalho achavam que estava, agora sim, completamente louco. Cumpre esclarecer que trabalho em uma escola de língua italiana, com italianos e descendentes de italianos, e que os italianos têm uma péssima imagem dos albaneses. De acordo com grande parte dos italianos, os albaneses são apenas imigrantes ilegais que fazem qualquer coisa por um punhado de euros e que venderiam a própria mãe por um passaporte europeu.

Como se não bastasse essa oposição, ouvi da pessoa que me vende passagens aéreas (não as compro em sites, pois esse pessoal é expert e sempre sabe achar as melhores passagens para mim) que ela não me venderia se eu fosse visitar a Albânia. Tudo isso era mais uma brincadeira, já que ela própria foi mochileira e tem histórias incríveis de viagem! Toda vez que vou visitá-la ouço uma nova história que me motiva ainda mais a continuar viajando e desbravando lugares inusitados. Ou seja, a culpada é ela!

Contrariando todos, resolvi que era hora de visitar a “temida” Albânia. Antes de ir, li muitos relatos pessoais e consultei o guia que sempre uso. Posso dizer que algumas informações foram confirmadas e que outras simplesmente caíram por terra.

Meus objetivos por lá eram: conhecer a capital Tirana; comprar uma bandeira da Albânia (que não é da Cavalera, mas da Albânia mesmo); ver se os albaneses são tão hospitaleiros quanto é afirmado pelo guia que uso; ver se os albaneses são tão maus quanto os italianos dizem ser; ver se ocorrem apagões diariamente na capital; visitar as cidades de Krujë e Berat.

A viagem foi muito longa e cheia de percalços. A começar pelos albaneses que não paravam de entrar no ônibus durante o caminho, até que alguns tiveram que ficar em pé. Depois atravessei tranquilamente a fronteira com a Grécia (porque tinha um passaporte europeu e eles não), enquanto eles se debatiam na fila. Por fim, o ônibus veio com a televisão ligada, transmitindo uma novela albanesa no volume máximo e nenhum albanês dormiu. Pelo contrário, eles riam da novela e se levantavam a cada parada que o ônibus fazia, ainda que fosse simplesmente por conta de um semáforo.

Para finalizar, já em Tirana, 16 horas depois, pude confirmar que é a única capital europeia que não possui sequer uma estação de ônibus! O ônibus te deixa em uma estrada e, a partir daí, você que se vire para chegar ao seu albergue, seja andando, seja pegando carona ou um táxi! Eu só pude comprovar que isso era real quando estávamos eu, uma senhora e um rapaz no ônibus e o motorista disse (eu acho que disse, já que ele falou em albanês) “quem desce aqui?”.

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Tentei explicar para onde ia, em inglês, e não funcionou. Expliquei de novo, agora em italiano, e funcionou mais ou menos. Então me disseram que tinha que pegar um táxi daquele ponto e ir ao albergue. Foi então que peguei um táxi rumo ao meu albergue e cheguei bem. O motorista foi muito simpático, falou italiano comigo e me mostrou os pontos mais legais da cidade.

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Até o albergue passamos pelo centro e eu já pude ir descobrindo um pouco da cidade e vendo onde tudo se localizava. O centro é pequeno e as principais atrações são bem perto uma da outra. Foi durante esse passeio que descobri que os albaneses também gostam muito da própria bandeira. Tudo isso era em ocasião do centenário da independência do país.

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O táxi me deixou perto do albergue, mas me perdi um pouco para achá-lo (e continuei me perdendo até o dia em que fui embora) e fui prontamente ajudado por um senhor albanês que, quando me viu com minha mala, gritou “WHERE IS THE HOSTEL? WHERE IS THE HOSTEL?”.

O albergue é uma vila italiana e é extremamente cômodo, limpo e confortável. O café da manhã está incluso e os donos são demais. A mulher, albanesa, fala italiano, e o marido, um mochileiro inglês que foi passar as férias lá e se apaixonou por ela, é divertidíssimo. O quarto onde me hospedei era espaçoso e cabiam cinco pessoas. Lá estavam dois canadenses, um finlandês, um italiano e eu. Preço? €11.

Sobre o pessoal do albergue, o mais legal é que, na noite seguinte, fomos a um bar que ao qual inglês nos levou, para participarmos de um quiz sobre conhecimentos gerais, regado a cerveja albanesa (Tirana) servida em canecas de 1L, óbvio! O bar estava bem cheio e o melhor é que o primeiro lugar foi o canadense, o segundo foi o italiano e o terceiro fui eu! O prêmio? Bebida, claro.

Voltando agora a falar da cidade, tenho que dizer que existem lados bem legais e outros nem tanto. O legal é que tudo de mais interessante está no centro e o pessoal, além de simpático, pelo menos entende italiano. O chato é que a cidade é caótica, por conta principalmente dos motoristas, que não respeitam nem semáforo e nem as faixas de pedestres. As pessoas que querem atravessar a rua simplesmente vão e, até hoje, o maior risco que já corri em viagens, foi o de atravessar uma rua por lá.

Ademais, os albaneses viveram completamente fechados e alheios ao que acontecia no mundo por quase 50 anos, enquanto o ditador comunista Hoxha dava as ordens no país e assassinava seu próprio povo (na imagem, a casa onde ele vivia, na capital. Até hoje ela é mantida sob um forte aparato de segurança e tirar foto dela não é uma boa ideia, a menos que seja de longe). Quando comentei com um amigo sérvio sobre a minha experiência na Albânia ele só me disse essa frase “My friend, Hohxa fucked up with their minds”.

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Até hoje se notam olhares estranhos a estrangeiros e um comportamento bruto do povo em geral, herança do execrável regime pelo qual passaram. Como se não bastasse, o Hohxa deixou de “lembrança” ao seu povo as horríveis construções de sua filha “arquiteta”, como a pirâmide de Tirana, que se chamava “Museu de Enver Hohxa” depois se chamou “Centro Internacional de Cultura” e que hoje é um prédio abandonado e caindo aos pedaços no qual os jovens sobem para fazer sei lá o quê. Eu tentei subir, mas achei que fosse cair e então desisti na metade.

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Queria ter visitado outras duas cidades (como havia mencionado), mas não o fiz simplesmente porque o transporte é um caos. Não há ponto de ônibus e nem estação, então você tem que confiar em “lotações” e eu preferi não confiar. Para finalizar, animais vivos são vendidos na rua!

No geral a experiência foi muito boa, mas duas noites em Tirana foram mais do que suficientes para mim. Recomendo sim a visita a essa cidade, pelas suas peculiaridades. Todavia, tenha em mente que seu espírito deve ser o de um viajante e não o de um turista, até porque a luz acaba mesmo na cidade inteira pelo menos duas vezes ao dia, todos os dias. Não se esqueçam de levar lanternas!

Muito obrigado por me seguirem aqui no blog e aguardem o novo post!

A continuação se encontra aqui!

27 pensamentos sobre “Albânia – Tirana – Primeiras Impressões

  1. Olá Nathan , muito prazer. Confesso que li e reli os 2 post sobre a albania umas mil vezes kkkk Olha você não sabe o quando me ajudou e me ajuda. Esse post é de uma importancia sem precendentes . Pois é muito triste , pois o conteudo sobre a albania aqui no brasil no nosso idioma e quase 0 , o que é muito mais muito triste. Minha tataravó era albanesa, e isso é de um orgulho muito grande pra mim. E consequentemente me desperta um interesse muito grande pelo pais , pela cultura e pelo idioma. Ai que fica complicado. E confesso que chega a ser meio desmotivador, basicamente e generalizando bastante , as informaçoes que encontramos são o Wikipedia ou do consulado da albania aqui no brasil. Sobre o idioma então mais complicado ainda. Até existe um ou outro site. Porém nada que se aprofunde muito. Então eu vejo esse seu post até mesmo como uma contribuição cultural. Isso é de uma importancia muito grande. E eu sou extremamente agradecido por você dividir conosco sua experiencia nesse pais. E mediante a isso gostaria de saber se você possui um imail de contato. Ou alguma outra forma de contato sem ser aqui pelo site. Desde já agradeço obrigado por contribuir culturalmente. Levando um pouco mais da albania e sua cultura para os brasileiros. Que são tão carentes de informação desse pais maravilhoso.

    Att: Leandro

    Falemnderit ( Obrigado )

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    • Salve, Leandro!

      Muito obrigado tanto pela visita quanto pelo comentário.

      O teu interesse pela Albânia me parece o meu interesse inicial pela Croácia, quando as informações eram escarças e até mesmo a internet era ainda meio que experimental no país e, portanto, quase nada havia sobre o tal país na internet à qual tínhamos acesso. Jamais me esquecerei de quando ouvi a primeira música croata e quando ouvi falar sobre a Croácia pela primeira vez na TV.

      O idioma, de fato, é algo muito peculiar. Em quase nada tem a ver com os demais da região. Eu mesmo, que sempre me esforço em tentar falar algumas palavras do idioma do país que visito, perdi-me na Albânia.

      Mais uma vez agradeço o teu comentário e teus elogios. Meu e-mail é nathan_malinverni@yahoo.it. Já no FB estou com o mesmo nome que aqui.

      Abraços!

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  2. Valeu muito ler seu depoimento (desabafo) desde criança queria ir a Albânia mas sempre dizia pra mim mesmo, na próxima vou. Estive na Grécia por diversas vezes mas na hora de ir mudava de ideia … estive até na fronteira da Macedônia mas atravessá-la, nem pensar. Os gregos têm uma rejeição aos albaneses e como falo grego acabei descartando a ideia para evitar alguma possível confusão comigo já que a abertura política por lá é recente. Obrigado pelas fotos, me valeram muito e confirmaram que não preciso ir lá para nada.

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    • Salve, Vinícius!

      Não sei o que te atraía em visitar a Albânia, mas longe de mim querer desestimular qualquer visita ao país. Algumas dificuldades foram encontradas, porém acredito que, um país inserido agora no contexto europeu só tenda a melhorar e, talvez, o melhor seja conhecê-lo enquanto os preços são mais atrativos do que outros destinos da região e do continente.

      Sobre a rejeição dos gregos aos albaneses, como você pode ter denotado, passei pelo mesmo com os italianos com os quais trabalho.

      Embora a precariedade em alguns setores predominam, a história do país e a cultura são interessantes. Se quiser visitá-lo, dispa-se de pré-conceitos e julgue por si próprio. Acredito que, de uma forma ou de outra, você se surpreenderá.

      Muito obrigado pela visita e pelo comentário!

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  3. Muito bom o post. Desenvolvi uma vontade peculiar de visitar esse país quando tive que fazer um trabalho sobre Zog I. Pretendo fazer um mochilão para conhecer a capital, um pouco da Riviera albanesa e a cidade de Gjirokastra. Foi bom cohecer um pouco mais dos aspectos positivos e negativos de Tirana. Falta agora só praticar mais o italiano! Meus parabéns!!

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  4. Poxa Nathan,através de sua viagem pude conhecer um pouco da Albânia…tenho 3 amigos albaneses só que 2 deles moram nos Estados Unidos e um lá.Quero muito conhecer a Albânia e vc tirou um monte de dúvidas,medos e mitos.

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  5. Sim Nathan percebo isso, sinto que o meu amigo Albanês está muito animado por vir no Brasil, nos conhecemos no facebook, aos poucos nos tornamos amigos e sabe? Estamos tendo um relacionamento a distância, mas sempre me vem a dúvida, ele quer vir para cá pra conhecer o meu país e a mim, ou está querendo um refúgio? Bem ele é policial lá, tem curso universitário, esboçou o desejo que vir a trabalho aqui no nosso país, mas eu tenho as minhas dúvidas sobre as reais intenções dele. Vou seguir o seu conselho e manter os meus pés no chão e queira Deus que ele esteja sendo sincero comigo com relação aos seus sentimentos.

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  6. Oi! Nathan eu realmente gostei muito de encontrar o seu blog, sem essas informações talvez não saberia mais sobre esse país, quando me referi ao paraíso aqui foi devido a precariedade da cidade com relação a condução pública e a falta de energia elétrica desse país, bem, eu vivo em uma cidade tranquila (Jundiaí) e não trocaria por nada! São Paulo tem um lado de muita riqueza e outra de extrema pobreza eu realmente me compadeço das pessoas carentes de São Paulo. Me responda, eu li em um site que Albânia é o país mais pobre da europa, todos lá são muito pobres ou a classe social é dividida como aqui no Brasil, em classe A, B, C…Meu amigo albânes se prepara para vir conhecer o Brasil e esboça o desejo de ficar por aqui. Grata

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    • Cara Valdirene,
      estive no país por apenas algumas noites e, ademais, visitei apenas a sua capital, então o que escreverei não será o retrato mais preciso da realidade albanesa. O que pude observar em Tirana foi uma sociedade europeia e atenta ao que ocorre fora do país, mas que não se adequa aos “padrões” de vida ou de comportamento do resto do continente. Jamais havia presenciado, nas ruas de outras capitais europeias, a venda de animais vivos ou tamanho desrespeito à sinalização de trânsito. Não se veem mendigos pelas ruas, mas também não acredito que isso seja sinal de uma menor desigualdade social, isso pode representar apenas uma maior presença policial, com o intuito de “limpar” sua cidade principal. A Albânia não é mais o país mais pobre da Europa, acredito que a Moldávia e a Ucrânia sejam mais pobres (e o Kosovo, se aquilo pode ser considerado um país), mas temos que levar em conta que tais cálculos são feitos normalmente tendo por base o PIB per capita, o qual, de fato, não é o melhor indicador de riqueza ou pobreza de uma nação. Todavia, eles recebem muitos investimentos ocidentais, especialmente dos países inimigos da Sérvia (leia-se inimigos da Rússia) e, portanto, gozam de vantagens políticas e econômicas exacerbadas, o que é uma pena, já que a Albânia não é mais do que a periferia de uma periferia. Ainda assim, eles são membro da OTAN. Se tivesse que descorrer sobre isso, gastaria mais caracteres aqui do que no post o qual você comentou. Só te digo uma coisa: tenho medo do que os albaneses, atraídos pelo sonho de criar uma “Grande Albânia”, possam fazer na Macedônia, na Grécia, na Sérvia e em Montenegro, onde minorias albanesas residem. Por fim, dou um conselho: tenha os teus pés no chão quanto ao albanês em questão, muitos querem apenas escapar de lá A QUALQUER CUSTO.

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  7. Puxa muito legal sua história em Tirânia na Albânia. Eu conheci um Albanês pelo face e quando convidei ele a vir para o Brasil ele aceitou prontamente, sem pensar duas vezes, agora eu entendo porque ele aceitou logo de cara!!! Cuitado o Brasil é um paraíso perto disso (bem temos os nossos problemas, mas perto disso, estamos no paraíso).

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    • Não saberia opinar quanto ao inferno e o paraíso, tendo em vista que me senti muito mais seguro em Tirana do que em São Paulo… Acredito que a precariedade seja equivalente, mas eles querem um passaporte europeu muito mais do que o pessoal daqui.
      Muito obrigado pela visita e pelo comentário, Valdirene!

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  8. Parabéns pela matéria Nathan. Ser mochileiro é ser aventureiro e corajoso, mas deve ser bem divertido. Aprendi com a matéria sobre o comportamento e costumes albaneses. E as dicas também foram importantes até para auxiliar as pessoas que tem vontade de viajar o mundo ou até mesmo conhecer a Albânia. Mas essa da lanterna eu não vou esquecer mesmo, se um dia eu for pra lá hahahaa. É como me disseram, que lá é um dos paises mais pobre da Europa, e vendo assim pelas fotos, não parece ser tão pobre assim, vejo as ruas limpas, construções diferentes e o povo aparenta viver o suficiente. Sobre o trânsito e caos nas ruas eu já tinha ouvido falar,que coisa, não? Será que é tão caro assim, colocar semáforos e conscientizar os motoristas as respeitarem a faixa de pedestre? Bom…vou acompanhando você por aqui. Abraço!

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    • Patrícia, muito obrigado pela visita e pelo comentário!

      Sabe que o hábito de levar lanternas onde quer que eu vá, na verdade, herdei do meu avô? Ele era o tipo de pessoa que dormia com uma lanterna na cabeceira da cama, just in case…hehehehehe. Graças a ele, em um apagão pelo qual passei em Split, eu tinha uma lanterna, já que ele insistiu em colocá-la na minha mochila (e a colocou sem que eu soubesse). Todavia, no caso albanês, ela se faz extremamente fundamental. Sobre a pobreza, de fato, a Albânia é um dos países mais pobres da Europa, mas a pobreza lá não se traduz em falta de caráter ou em desrespeito frente à coisa pública ou aos demais.

      Deve-se sempre levar em consideração todos os anos nos quais eles estiveram completamente fechado e isolados do mundo. O que me preocupa é o nacionalismo albanês e o sonho da “grande Albânia”, que pode desestabilizar países vizinhos, assim como ocorreu com a Sérvia, na questão kosovar.

      Grande abraço!

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  9. Oi!! Eu tenho uma Amiga Albanesa da Região de Dibër,
    Ela fala Espanhol Só assim nos comunicamos haha…

    Mas na verdade a sociedade Albanesa é bem peculiar para não dizer Estranha mesmo haha…
    Os Garotos (jovens iguais a ela) adoram exibir Armas, Dinheiro e Passeios de iate,
    Não sei parece que ser “Bad boy” lá é titulo de honra.

    As Garota São Lindas “inclusive ela” Cabelos Castanhos ou Loiros, Magras, Traços finos..
    olha creio que as Albanesas estão no Top 10 das Mais Bonitas do Mundo.

    E Dibër é um Lugar Fantástico pelo que vi nas Fotos, Natureza Incrível, Lagos, Montanhas, e Reparei q há muitas Casas de Pedra.

    Enfim com os Prós e Contra a Albânia é um dos lugares que gostaria de conhecer, no entanto jamais ia conseguir morar por lá haha…

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    • Fala, Hélio!

      Apesar de algumas dificuldades que encontrei na Albânia, não tenho motivos para não indicá-la como destino turístico. As pessoas são bem cordiais, multiculturais e, de fato, as mulheres são muito bonitas. Sobre a sociedade albanesa, sim, ela é bem peculiar. AInda vigora, em algumas regiões do país, aquela velha máxima do “olho por olho e dente por dente”, e por conta disso, às vezes as pessoas que não fizeram nada de mal pra outras já nascem “condenadas”. Infelizmente, não tive a oportunidade de rodar muito pela Albânia, já que, por conta da neve, muitas estradas estavam intransitáveis.

      Fico muito feliz com a tua visita e teu comentário! Continue nos acompanhando!

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  10. Pingback: Retrospectiva 2013 | Viaje por Dois

  11. Nossa!!!Muito legal!!!Porisso que não achava como comprar passagem de trem,ainda penso em ir(de avião),mas por 2 dias, né? Valeu,obrigada!

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    • Muito obrigado, Flávia! Sempre fico feliz em receber pessoas com gostos peculiares quando se trata de viajar! Se não me engano, existe trem na Albânia, mas é só doméstico. Para conhecer Tirana, dois dias são o bastante! Chegando de viaão você vai conhecer o Aeroporto Nënë Tereza, bem legal!! Muito obrigado pela visita e pelo comentário!!

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  12. Pingback: Albânia – Tirana | Viaje por Dois

  13. Muito legal Nathan ! Grande aventura ! Você continua sendo meu único passageiro (nesses anos todos) que foi para a Albania (contra a minha vontade !!!)
    Obrigada pela ” homenagem” !!
    Beijos e …até a próxima !!
    Silvia Costa

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    • Silvia, te disse isso pessoalmente e reitero: você é a maior e mellhor referência de viajante que já tive e a maior culpada por tudo o que apronto no Leste! Sem a tua ajuda não teria feito meu primeiro mochilão! A homenagem é mais do que merecida!

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